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O Deputado alemão de origem iraniana Omid Nouripour simboliza a irracionalidade da política de suspensão de acolhimento de refugiados e proibição temporária de cidadãos de sete países de maioria muçulmana de entrar nos Estados Unidos.
Ele não é somente deputado federal pelo Partido Verde alemão, mas também vice-presidente do grupo parlamentar de amizade teuto-americana, membro do Conselho da Ponte Atlântica e Associação Atlântico-Alemã – todos esses órgãos trabalham para fortalecer os laços entre os Estados Unidos e a Alemanha.



Em entrevista, o deputado falou que é simplesmente "ridículo impor uma proibição de entrada generalizada." Como exemplo, ele mencionou seu filho: "Olhem o caso do meu filho. Ele tem sete anos de idade, nasceu em Berlim e tem mãe alemã – e não tem nada a ver com o Irã. Mesmo assim, atualmente, ele não pode viajar para os EUA."
Nouripour afirmou ainda que a ordem de Trump poderá reforçar o jihadismo. "Aposto que, nos próximos dias, vão aparecer vídeos em plataforma jihadistas mostrando crianças de cinco anos separadas de suas mães."








Quando o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico (EI) assumiu o controle de uma cidade perto de Mosul, no norte do Iraque, e começou a matar policiais, alguns deles apelaram para medidas surpreendentes para sobreviver, como conta o repórter John Beck:
Um niqab, o véu usado por algumas muçulmanas e que deixa apenas os olhos à mostra, salvou a vida de Abu Alawi.
Durante mais de dois anos e meio, a vestimenta ajudou o ex-policial de meia idade a se esconder do Estado Islâmico e ter um destino diferente de quase todos os seus colegas, que foram mortos a tiros ou facadas pelos militantes do grupo.
Quando o EI chegou em sua cidade, Hamman al-Alil, em 2014, enquanto avançava pelo norte do Iraque, a primeira coisa que os extremistas fizeram foi reunir os policiais e militares do Exército.
Os que ocupavam posições mais altas na hierarquia foram mortos imediatamente. Os outros acabaram recebendo uma espécie de anistia: se renunciassem ao governo de Bagdá e prometessem viver de acordo com as regras do grupo, seriam poupados.
Abu Alawi preferiu se esconder. Primeiro em casa, em uma espécie de toca que fez em seu jardim. Mas o EI começou a fazer buscas mais cuidadosas e ele percebeu que teria que sair dali.




Foi então que Alawi decidiu usar o niqab, o véu que o próprio EI obriga todas as mulheres em seus territórios a usar. A partir daí, todas as vezes que algum amigo o alertava de uma busca, o ex-policial escondia o corpo, rosto e o bigode embaixo do véu e ia para algum lugar mais seguro, disfarçado de mulher.
Alawi lembra que sentia certa adrenalina enquanto "jogava" com o EI, mas que, quando passava perto dos militantes do grupo em seus uniformes pretos, a situação perdia a "graça". Ele temia ser preso, assim como seus colegas que tentaram usar esse tipo de disfarce em outras ocasiões, mas não tiveram tanta sorte ou não foram tão convincentes.
"Eles (os homens do Estado Islâmico) estavam muito perto várias vezes, e eu sentia um medo enorme. O tempo todo pensava que seria revistado e descoberto", conta o ex-policial, fazendo um gesto para mostrar o coração pulando no peito.






O Chefe de gabinete de Donald Trump afirmou neste domingo (29) que estrangeiros que tiverem a autorização permanente de residência nos Estados Unidos, que é chamada de "green card", não estarão inclusos no veto imposto pelo governo a imigrantes e viajantes de países de maioria muçulmana.
A restrição imposta na sexta-feira (27), válida por 90 dias, atinge pessoas nascidas em sete países: Iraque, Iêmen, Síria, Irã, Sudão, Líbia e Somália. Trump também suspendeu o programa de recepção de refugiados durante pelo menos 120 dias, enquanto as autoridades definem o futuro sistema de verificação de vistos. 




No sábado (28), o Departamento de Segurança Doméstica tinha anunciado a restrição na entrada mesmo aos detentores do chamado "green card".
Até então, os vistos permanentes concedidos pelos EUA permitiam que imigrantes permanecessem no país sem as restrições de outros vistos. Os seus detentores podiam sair do país e voltar a ele sem que tivessem de renovar o documento. Eles só não podiam se ausentar dos EUA por mais de um ano ou por longos períodos sucessivos.







O Primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, recebeu no sábado (28) os refugiados de guerra mesmo depois que as companhias aéreas canadenses disseram que recusariam passageiros que iriam aos Estados Unidos para cumprir uma proibição de viagem a pessoas de sete países de maioria muçulmana.
Em tweets postados um dia depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu o período de quatro meses para permitir a entrada de refugiados nos Estados Unidos e proibiu viajantes de sete países, Trudeau disse que os refugiados são bem-vindos no Canadá.






"Para aqueles que fogem da perseguição, do terror e da guerra, os canadenses irão recebê-los, independentemente de sua fé. A diversidade é nossa força #WelcomeToCanada", disse Trudeau no Twitter.
Um segundo tweet incluiu uma foto de 2015 em que Trudeau dá boas-vindas a um refugiado sírio em um aeroporto canadense.
O gabinete de Trudeau afirmou que as autoridades dos EUA confirmam que titulares de passaportes canadenses, incluindo com dupla cidadania dos sete países, não seriam afetados.








Um tigre matou um visitante de um zoológico na China, neste domingo (29), após o homem ter entrado em sua jaula. Esse é o segundo ataque deste tipo em apenas seis meses, informou a imprensa.
O incidente ocorreu no Youngor Wildlife Park, na cidade de Ningbo, cerca de 200 km ao sul de Xangai, de acordo os meios de comunicação que acrescentaram que um dos tigres foi morto a tiros.
Um vídeo, que começou a ser veiculado na internet, mostra o tigre atacando o homem enquanto visitantes gritam aterrorizados e outros dois tigres olham de perto.
Os tigres foram afastados pela equipe do parque usando bombinhas e canhões de água, de acordo com informações do "Beijing Youth Daily", que acrescentou que o homem foi levado às pressas para o hospital, mas depois morreu.
Os relatos não esclarecem como ou por que o homem, cuja esposa e filho estavam no zoológico com ele, entrou na jaula dos tigres.







O Prazo de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) termina às 23h59 deste domingo (29), de acordo com o Ministério da Educação (MEC). Segundo o MEC, o resultado está mantido para segunda-feira (30) e as inscrições são realizadas no






No cronograma inicial, o prazo terminaria na sexta-feira (27). Entretanto, o MEC prorrogou o prazo após estudantes relatarem problemas para acessar a plataforma. O ministério admitiu que seus sistemas sofrem 'dificuldade' diante da grande demanda.
Antes de prorrogar o Sisu, o ministério já tinha decidido alterar o cronograma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni) por "precaução técnica" para garantir o atendimento dos estudantes. Tanto o Fies quanto o Prouni tiveram datas de início e fim das inscrições adiados em um dia.


Prouni - inscrições: 31 de janeiro a 3 de fevereiro
Fies - inscrições: 7 a 10 de fevereiro


O total de contratos de financiamentos do Fies ainda não foi divulgado. Prouni do 1º semestre vai oferecer 214.110 bolsas integrais ou parciais em universidades privadas.









O Muro pintado de cinza pela Prefeitura de São Paulo na Avenida 23 de Maio, na Zona Sul da capital, amanheceu neste domingo (29) com uma nova pichação contra o prefeito João Doria (PSDB). As frases "Viva a pixação (sic)" e "SP, falta saúde, educação e o problema é a pichação?". A frase foi escrita em frente ao local onde havia um painel do grafiteiro Eduardo Kobra. Ainda pela manhã, funcionários da Prefeitura apagaram a pichação.
Quase 40 pessoas já foram detidas desde o começo do ano desde que Doria iniciou uma cruzada contra os pichadores. Neste sábado (28), 12 pessoas foram detidas: seis que estavam pichando um prédio nas esquinas das avenidas São João e Duque de Caxias, no Centro e seis menores apreendidos quando pichavam estabelecimentos comerciais na Rua Estela, na Vila Mariana.





Antes, a Prefeitura já tinha anunciado que iria processar outros 26 pichadores presos em flagrantes este mês por pichar prédios e monumentos públicos. A gestão Doria vai pedir na Justiça o ressarcimento dos danos causados e o pagamento de multas.
A Prefeitura vai solicitar ainda que a Justiça conceda liminares impondo multas em caso de reincidência. "As liminares visam impedir que os acusados voltem a praticar pichação. O recurso a tais ações será utilizado pela Prefeitura de São Paulo sempre que houver dano ao patrimônio público por pichação", diz a nota da administração municipal.
A decisão tem como base a Lei Federal 7.347/85, sobre danos ao patrimônio público. Os processos criminais relativos aos crimes praticados pelos pichadores correrão paralelamente.
Já a lei 12.408 diz no artigo 6º que "pichação é crime que prevê pena de 3 meses a um ano de prisão mais multa". Em caso de monumento ou imóvel tombado, a pena é maior e vai de 6 meses a um ano, mais multa.
Na sexta (27), foi firmado um acordo com o Sindicato dos Taxistas de São Paulo para que eles denunciem pichadores. "Trinta e oito mil taxistas vão acionar a Guarda Civil Metropolitana, a qualquer hora do dia ou da noite, quando virem alguém pichando ruas ou monumentos", disse Doria. Segundo ele, o acordo começa a valer no dia 1º de fevereiro.







Uma mulher foi detida pela polícia por suspeita de matar com um tiro na cabeça o filho de 11 anos, no Bairro Itaoca, em Fortaleza, na manhã deste domingo (29). De acordo com a titular da Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, a mulher afirmou em depoimento que o tiro foi acidental, versão contestada pela polícia.





"Ela estava com sinais de quem havia bebido e consumido drogas e outras substâncias, então vamos aprofundar as investigações para apurar o que de fato ocorreu", diz a delegada.

Iarly Dourado, de 11 anos, chegou a ser socorrida para o Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, o Frotinha  da Parangaba, mas não resistiu. A mulher foi detida ainda no hospital.
Ainda de acordo com a delegada Socorro Portela, a mãe da vítima afirmou que comprou a arma na feira da Parangaba há dois meses, por R$ 1,2 mil, "para se defender de uma rival". A mãe deve ser transferida nesta segunda-feira (30) para o presídio feminino Auri Moura Costa.






Um avião que saiu de Guarulhos (SP) com destino a Teresina (PI) precisou fazer um pouso não programado no aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues em Palmas após um passageiro se sentir mal. O caso foi confirmado pela companhia aérea Gol e aconteceu na noite deste sábado (28). O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) disse que o paciente, de nome não informado, teve início de infarto.
A assessoria de imprensa da companhia informou que o pouso foi feito em Palmas para que o passageiro recebesse atendimento médico imediato.





Após a aterrissagem, uma equipe do Samu, que aguardava no local, fez o atendimento e levou o homem para a Unidade de Pronto Atendimento Sul e depois para o  Hospital Geral de Palmas (HG).
O voo seguiu normalmente para Teresina. A companhia informou que o paciente teve alta e que está prestando toda a assistência a ele.







A Polícia Militar apreendeu cerca de três toneladas de maconha que estavam em um caminhão na BR-060, em Guapó, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo a corporação, durante a abordagem, houve tiroteio contra os ocupantes do veículo e de outros dois que faziam a escolta. Três homens morreram.
De acordo com a Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), eles encontraram o grupo após informações do serviço de inteligência da corporação. O Ford F-350 era acompanhado por dois carros, sendo uma Volkswagen Parati e um Volkswagen Gol. Todos os veículos tinham placa de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.





A PM relatou que, durante a abordagem, os três ocupantes desceram do caminhão atirando. Segundo a corporação, houve confronto e eles foram baleados. O trio foi levado a uma unidade de saúde de Guapó. No entanto, não resistiram aos ferimentos.
Os passageiros dos outros carros fugiram. A polícia não soube dizer quantos eram.
A Rotam ainda apreendeu três armas de fogo com o grupo. A droga e as armas serão levadas para a sede da Polícia Federal, em Goiânia.






A Polícia Federal, em Foz do Iguaçu, vai investigar a morte de um homem que foi preso por fiscais da Receita Federal, na Ponte da Amizade, na fronteira com o Paraguai. De acordo com funcionários da Receita, Ademir Gonçalves Costa, de 39 anos, foi preso após ser abordado.
Ademir trabalhava com vendas em Ciudad del Este, no lado paraguaio da fronteira. Ele voltava do trabalho quando houve a abordagem. Os fiscais dizem que ele resistiu e acabou detido.
O homem foi algemado e levado a uma sala dentro do escritório da Receita. No local, ele passou mal e morreu.





O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Foz. Segundo familiares que já fizeram o reconhecimento, o corpo apresenta sinais de hematomas. Eles também alegam que os fiscais usaram spray de pimenta para tentar imobilizá-lo. Os parentes de Ademir dizem que ele era alérgico ao spray e acreditam que isso tenha causado a morte.
O IML ainda não apresentou um laudo oficial sobre a causa da morte. Em nota, a Receita Federal diz que vai aguardar a divulgação desse documento para se posicionar sobre o caso. O órgão também não confirma o uso do spray de pimenta por parte dos servidores.







O vereador Rubens Gonçalves de Brito, conhecido como Bim da Ambulância (PSDB-MG), que foi preso por pousar um helicóptero na praia da Bacutia, em Guarapari, voltou para Belo Horizonte, em Minas Gerais, de carro, na manhã deste domingo (29). Em entrevista exclusiva à TV Gazeta, ele disse que pousou na orla por "comodidade", que pretende voltar a voar em Guarapari e pediu desculpas pelo incidente.

Bim da Ambulância é vereador em Belo Horizonte e foi detido, na sexta-feira (27), após pousar de helicóptero na praia, perto de muitas pessoas. A polícia disse que prendeu o político mineiro por entender que ele “não possuía qualquer motivo justificável” para pousar no local e “expôs a perigo a vida e a saúde dos banhistas”. Bim ficou preso no Centro de Detenção Provisória II de Viana e foi solto após a decisão da Justiça Federal, no sábado (28).




À polícia, Bim não relatou nenhuma pane no helicóptero antes de pousar na praia. Mas, na entrevista, ele garante que o voo foi registrado na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero.“Em momento algum a aeronave foi acionada sem informação ao órgão competente”, disse.
Na segunda-feira (30), a Anac vai ter acesso ao boletim policial e dará continuidade ao processo administrativo. Segundo as normas da aviação, o vereador só poderia pousar na região se tivesse em situação de emergência e o pouso fosse autorizado pela Agência. Neste domingo, a Anac disse que a aeronave "não possui autorização da Agência para efetuar pouso nesta aérea".
Questionado se voltaria a pousar na praia, ele disse que não. "Acredito que não, por causa do transtorno, então, a gente procura não fazer dessa forma, mais. Desculpa se essa foi a forma errônea de conduzir o processo", disse.
Sobre voltar a Guarapari, o vereador diz que esta é a intenção. “A nossa raiz é Guarapari. Me sinto na obrigação de voltar. Pretendo um dia voltar a pousar em Guarapari, mas vou me resguardar de possíveis especulações. Pode ser que volte de avião”, finalizou.
Bim ainda disse que a prisão pode ter sido motivada pelo fato dele ser político. “Acho que a proporção indesejada pode ter sido por ser vereador”, comentou.
Neste domingo, a aeronave voltou para Belo Horizonte com um piloto, amigo do vereador. Ele transportou a esposa, os filhos e a mãe de Rubens. Bim da Ambulância voltou de carro.













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