MINUTO PAN
Juliana e Larissa viram no tie-break e são campeãs mundiais em Roma
Brasileiras vencem as americanas May/Walsh por 2 sets a 1, depois de estarem perdendo por quatro pontos de diferença no terceiro set
Em uma final épica, as brasileiras Juliana e Larissa venceram as americanas Walsh e May por 2 sets a 1 (21/17, 13/21 e 16/14), conquistando o Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Roma. A dupla dos Estados Unidos chegou a estar vencendo por quatro pontos de diferença no tie-break e um match point.
A partida começou com a duas duplas trocando pontos. Explorando o fundo da quadra e o bloqueio de Walsh, de 1,88m de altura, as americanas abriram 6 a 4. Sacando em cima de May, as brasileiras conseguiram igualar em 7 a 7 e, logo depois, viraram para 9 a 7. Sentindo o bom momento, Juliana/Larissa cresceram no jogo, chegando a 13 a 8 e 16 a 10.
Com seis pontos de desvantagem, as americanas reagiram, chegando a 16 a 15, mas a dupla do Brasil voltou a ditar o ritmo, fazendo 19 a 16. Com uma cortada de Juliana, as brasileiras conseguiram fazer 20 a 17, conquistando o set point. Na jogada seguinte, Larissa bloqueou o ataque de Wall e decretou o fim do primeiro set: 21 a 17 para Juliana/Larissa.
A dupla do Brasil começou melhor no segundo set. Com poucos minutos, as americanas já perdiam por 4 a 2. Forçando as jogadas em cima de May, Juliana/Larissa chegaram a 6 a 4, mas, em uma recuperação surpreendente, a dupla dos EUA igualou o placar em 6 a 6 e virou para 10 a 7, em uma cortada para fora de Juliana.
Depois de uma parada técnica, May/Walsh voltou melhor ainda para quadra, chegando a fazer 15 a 8, maior vantagem até então na partida. Foi a senha para as brasileiras se perderem de vez no set, que foi fechado em 21 a 13 para as americanas.
No tie-braek, as americanas tomaram a iniciativa. Mais confiantes, abriram 2 a 0 e depois 6 a 3. Nervosas em quadra, Juliana/Larissa passaram a errar ataques e até recepções, deixando o time dos EUA abrir 9 a 5, em uma cortada diagonal de May. Quando as brasileiras pareciam entregues, Juliana passou a acertar os ataques, diminuindo para 10 a 9.
As americanas seguiram na frente, mas, com muita raça, as brasileiras empataram em 13 a 13 e, posteriormente, a 14 a 14, o que levou a partida ao desempate. No primeiro rali, Juliana bloqueou um ataque das americanas fazendo o primeiro match point para o Brasil. Na jogada seguinte, novamente um bloqueio de Juliana fez o Brasil pontuar a subir no lugar mais alto do pódio: 16 a 14 e festa brasileira em Roma.
Em final verde-amarela e de ex-parceiros, Alison e Emanuel ganham título mundial no masculino
Decisão em Roma colocou campeões olímpicos Ricardo e Emanuel frente a frente
Curiosamente, a partida colocou frente a frente dois atletas que até dois anos atrás fazia o maior sucesso nas areias pelo mundo: Ricardo e Emanuel, que, juntos, conquistaram a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas, em 2004, e cinco títulos do Circuito Mundial, além do título mundial de 2003.
Desta vez, porém, Emanuel se deu melhor. Se no começo da partida sua dupla parecia dominada, um verdadeiro apagão nos adversários no meio do primeiro set permitiram a eles viraram a etapa com uma sequência de pontos, fundamental para a vitória.
No segundo set, uma marcação polêmica da arbitragem irritou Márcio, que, nervoso, não conseguiu voltar ao seu melhor nível e impedir a vitória dos compatriotas.
Eufórico, Emanuel deu suas impressões do jogo:
- Chegamos com muita força! Tenho que agradecer à minha família, por acreditar em mim, à minha equipe, a todos que acreditam na gente, porque estar aqui, chegar aos 38 assim, é muito bom. Idade não é limite, o limite está no coração! Estávamos perdendo de 15 a 12 no primeiro set e conseguimos nos recuperar, fazer uma boa sequência de pontos para virar o placar e vencer. Aquela reação foi muito importante para a sequência da partida.
Com esta conquista, Emanuel soma seu terceiro título no torneio: além do título com Ricardo, ele havia vencido em 1999, ao lado de Loiola. Alison, por sua vez, havia chegado à final apenas uma vez, em 1999, quando ao lado de Harley perdeu para os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann.
O jovem atleta também não conteve a felicidade:
- Há dois anos, cheguei à final e perdi. Hoje eu sou campeão mundial! Esse ano está sendo maravilhoso para a gente. Chegamos bem preparados, fizemos um grande jogo e ter um companheiro como o Emanuel do meu lado, alguém que ganhou tudo na carreira, com toda a experiência dele, com toda essa alegria que ele tem de jogar, é fundamental. Esse título é do Brasil!
O Mundial é o segundo título mais importante do vôlei de praia, perdendo apenas para a Olimpíada. Diferente do Circuito Mundial, que é realizado em todas as temporadas, a competição só ocorre a cada dois anos e reúne as melhores duplas do mundo.
Desta vez, porém, Emanuel se deu melhor. Se no começo da partida sua dupla parecia dominada, um verdadeiro apagão nos adversários no meio do primeiro set permitiram a eles viraram a etapa com uma sequência de pontos, fundamental para a vitória.
No segundo set, uma marcação polêmica da arbitragem irritou Márcio, que, nervoso, não conseguiu voltar ao seu melhor nível e impedir a vitória dos compatriotas.
Eufórico, Emanuel deu suas impressões do jogo:
- Chegamos com muita força! Tenho que agradecer à minha família, por acreditar em mim, à minha equipe, a todos que acreditam na gente, porque estar aqui, chegar aos 38 assim, é muito bom. Idade não é limite, o limite está no coração! Estávamos perdendo de 15 a 12 no primeiro set e conseguimos nos recuperar, fazer uma boa sequência de pontos para virar o placar e vencer. Aquela reação foi muito importante para a sequência da partida.
Com esta conquista, Emanuel soma seu terceiro título no torneio: além do título com Ricardo, ele havia vencido em 1999, ao lado de Loiola. Alison, por sua vez, havia chegado à final apenas uma vez, em 1999, quando ao lado de Harley perdeu para os alemães Julius Brink e Jonas Reckermann.
O jovem atleta também não conteve a felicidade:
- Há dois anos, cheguei à final e perdi. Hoje eu sou campeão mundial! Esse ano está sendo maravilhoso para a gente. Chegamos bem preparados, fizemos um grande jogo e ter um companheiro como o Emanuel do meu lado, alguém que ganhou tudo na carreira, com toda a experiência dele, com toda essa alegria que ele tem de jogar, é fundamental. Esse título é do Brasil!
O Mundial é o segundo título mais importante do vôlei de praia, perdendo apenas para a Olimpíada. Diferente do Circuito Mundial, que é realizado em todas as temporadas, a competição só ocorre a cada dois anos e reúne as melhores duplas do mundo.
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