"Briga é muito importante em um reality show”, diz diretor de A Fazenda Rodrigo Carelli promete muitas surpresas para a quarta temporada do programa da Record Miguel Arcanjo Prado, do R7


O diretor de A Fazenda (Record), Rodrigo Carelli, costuma somar – junto à produção do reality show – o número de supostos participantes de sua atração que pipocam na mídia.

Para a quarta edição do programa, que estreia na segunda quinzena de julho e fica no ar até meados de outubro deste ano, ele já contabiliza 50 nomes.
E olha que o número de confinados estará entre 14 e 16 pessoas, como ele mesmo informou ao R7, em descontraído bate-papo. Quando questionado se aguarda muitos barracos na sede, ele foi direto: “É o que a gente espera”.
Quer saber mais sobre o que vai rolar nesta quarta edição do programa? Leia, abaixo, a entrevista com o diretor de A Fazenda:

R7 – A Fazenda está chegando à quarta edição. Ainda há como surpreender o público? 
Rodrigo Carelli – A gente vai surpreender muito. Quebramos a cabeça na produção para ter novidades. O ideal é manter a mecânica principal igual, que é o que as pessoas esperam. A cara do programa, com vários elementos surpresa. Vamos ter várias surpresas, inclusive uma na estreia.

R7 – De que tipo seriam estas surpresas? 
Carelli – A surpresa eu não posso contar. O que posso falar é que vamos pegar os participantes de surpresa. Um dos motivos pelos quais eu não posso te contar é porque os participantes não podem saber. Muitos participantes pensam que já podem entrar preparados, porque já viram três temporadas. Mas eles serão pegos no pulo. Vários aspectos da mecânica do programa, de seu funcionamento, serão surpreendentes.

R7 – Quantos participantes serão?
Carelli – Não posso te dar o número exato, mas posso dizer que serão no mínimo 14 e no máximo 16.

R7 – Em todas as edições sempre pipocam listas de supostos participantes por aí. Há alguma verdade nelas? 
Carelli – Pouca. E isso é muito variado. Tem nome que a gente nem sabe de quem se trata. Tem nome que a gente acha que até teria sido uma boa ideia, se a gente tivesse pensado antes. Tem nomes que a gente pensou e não colocou. E tem nomes que a gente colocou. Todo ano a gente faz uma contagem de quantos nomes saíram na imprensa. Dessa vez, já está batendo nos 50! Se vai ter entre 14 e 16 participantes, você pode imaginar a quantidade de nomes errados...

R7 – Tem muita gente que usa notas de jornal para se lançar ou te mandar um aviso de que está louco para ir para o programa? Carelli – Acredito que sim, embora não tenha como comprovar. Tem alguns que a gente sonda uma vez para ver se teria interesse e a pessoa já sai espalhando que foi convidada. Tem de tudo! Nunca percebi um burburinho e um interesse em torno dos nomes como dessa vez. Acho que é a saudade de querer ver de novo A Fazenda. Isso é prova de que as pessoas querem ver a nova temporada.

R7 – Você já fechou o elenco? 
Carelli – Sim, há cerca de um mês a lista já está fechada.

R7 – Não tem chance de ninguém entrar de última hora? 
Carelli – O que tem são dois em stand by. Se acontecer alguma coisa com alguns dos contratados, temos esses dois.

R7 – Que bicho misterioso terá em A Fazenda
Carelli – É uma lhama. É um animal original do Peru, bem dos Andes. Ele é muito curioso, porque é totalmente diferente do que se vê em uma fazenda brasileira. Ele tem uma característica muito interessante, porque ele cospe. Ele é um ruminante, então ele rumina, rumina e dá uma cusparada sem aviso prévio.

R7 – Então tem chance de ele dar uma cuspida na cara de alguém?
Carelli –
 Quem for cuidar da lhama tem de tomar cuidado para evitar levar uma cusparada na cara.

R7 – Quais são os perfis dos participantes? Tem mulher-fruta? 
Carelli – O que eu posso lhe dizer é que tem artista, tem atleta e tem personalidades da mídia. Tem mulheres e homens bonitos. Tem várias profissões. Está mais variado dessa vez. Tem homens e mulheres que não são tão bonitos, mas que têm a personalidade que a gente busca. Mais importante do que aquilo que a pessoa faz na vida profissional ou como ela aparece na mídia - ou se é bonita - é a personalidade. Isso é que faz com que tenhamos um grupo que reúne muitos famosos e também gente pouco famosa. Seria muito fácil fazer um grupo só com famosos. Mas, priorizo a personalidade. O Daniel, que ganhou a última edição, e a Janaína, que participou também, não eram tão famosos assim quando entraram no programa.

R7 – Falando em fama, na última edição, logo de cara, muitos famosos polêmicos como a Monique Evans e a Geisy Arruda saíram. Não tem como gente barraqueira assim ficar mais tempo?
Carelli –
 Como? Se você me der uma fórmula... [risos]. Nosso programa é auditado e quem decide é o público. Não interessa de quem eu gosto. A gente percebe que as pessoas muito polêmicas têm um monte de gente que quer que elas fiquem, mas também há muitos que querem que elas saiam. Existe gente que fala: “Queria tanto que fulano saísse no lugar desse”. Eu pergunto: “Votou?”. Porque se não votou, não tem jeito. Essa galera é ligado à mídia e à internet, mais antenada, tem a visão de que a pessoa que está fazendo barraco deveria ficar. Mas o público em geral julga o comportamento da pessoa. Se não gosta do comportamento, tira mesmo.

R7 – Como você vê a evolução do Britto Jr. como apresentador de reality show? 
Carelli – O Britto vem dominando e tomando conta do jeito de fazer esse programa com muita propriedade. É uma honra trabalhar com ele. Fazer o que ele faz é uma coisa muito delicada, ser apresentador de reality é uma coisa delicada. Há poucos profissionais que fazem isso no mundo. É uma técnica que vai sendo aprimorada a cada temporada. A gente descobriu muitas coisas novas que podem melhorar a performance dele nessa temporada. Ele está muito engajado e se preparando muito. Mas, na minha opinião, o Britto Jr. é imbatível na hora de explicar uma prova. Ninguém faz isso melhor do que ele.
R7 – Quem foi o melhor jogador de A Fazenda
Carelli – Faço jus a quem se deu bem. Acho que os melhores jogadores foram os que ganharam. Foram o Dado [Dolabella, vencedor da primeira edição], a Karina [Bacchi, que levou a segunda] e o Daniel [Bueno, que ganhou a terceira].

R7 – Como é chegar à quarta edição, agora com um programa já consolidado como um grande trunfo da programação da TV? 
Carelli – É um programa cheio de particularidades. Em uma fazenda, tem o elemento da natureza envolvido. A área é muito maior. [Tem] O fato de a equipe morar fora de São Paulo. Tudo isso foi um aprendizado enorme. Agora, estamos totalmente amadurecidos dentro do processo. Estamos começando a aproveitar a experiência das temporadas anteriores e focar só em fazer o programa rolar.

R7 – Vamos ao que todo mundo quer saber: vai ter muito barraco? 
Carelli – É o que a gente quer. É o que a gente espera [risos]. Não só barraco, como conflito de personalidades, amizades, formação de grupos de pessoas com ideias diferentes, relacionamentos, festas... Não é só briga, mas briga é muito importante em um reality show.

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