OMEGASITE NEWS










A Ucrânia afirmou neste sábado (18) que pode retomar as negociações para um cessar-fogo com a Rússia no fim de agosto, após uma série de contraofensivas em áreas conquistadas pelas tropas invasoras.

As tratativas estão travadas desde o fim de março, quando delegações de Kiev e Moscou se reuniram em Istambul, na Turquia.

A Ucrânia já se comprometeu a não entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas quer garantias de segurança de potências internacionais e caminho livre para ingressar na União Europeia.

No entanto, o tema mais delicado diz respeito ao destino da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e dos territórios conquistados por Moscou na atual invasão. O Kremlin diz que regiões incorporadas não serão devolvidas, enquanto a Ucrânia exige a manutenção de sua integridade territorial.

"Fim de agosto", disse o negociador-chefe ucraniano, David Arahamiya, ao ser questionado pelo serviço de radiodifusão Voice of America sobre quando as conversas seriam retomadas. "Não queremos compartilhar nossos planos com os russos, mas acho que conduziremos uma contraofensiva em alguns lugares", acrescentou. 








O papa Francisco afirmou neste sábado (18) que o cristianismo não pode se tornar uma "série de proibições".

Em audiência com jovens líderes da Igreja Católica Siro-Malabar, atuante na Índia, o pontífice disse que as pessoas não podem ter medo de "se rebelar contra a tendência disseminada de reduzir o amor a algo banal".

"O cristianismo não consiste em uma série de proibições que sufocam o desejo de felicidade, mas sim em um projeto de vida capaz de preencher o coração", acrescentou.

Em outra audiência neste sábado, desta vez com missionários combonianos, o Papa alertou que algumas comunidades religiosas são cheias de regras, mas se esquecem do amor.

"Muitas vezes, e digo isso com tristeza, vemos que algumas comunidades religiosas são um verdadeiro inferno, um inferno de inveja, de luta pelo poder. E o amor, onde está?", questionou Francisco.







O presidente equatoriano anunciou medidas econômicas, como o aumento do auxílio a famílias de baixa renda, de US$ 50 para US$ 55. Também, o subsídio em até 50% do preço da ureia agrícola para pequenos e médios produtores. Lasso ainda ordenou o perdão de empréstimos vencidos de até US$ 3.000 concedidos pelo banco estadual de desenvolvimento produtivo. A Conaie, importante organização indígena do Equador, disse em 9 de junho, quando anunciou os protestos, que estava disposta a “ceder, dialogar, debater, propor e canalizar soluções concretas”. Mas, “nunca existiu abertura por parte de Guillermo Lasso para problemas urgentes”. Depois do anúncio das medidas que o governo vai adotar para tentar resolver a situação, a organização declarou que “Lasso anunciou medidas ridículas, mas que ajudarão um pouco as famílias”. A Conaie disse que não irá “dar ao governo uma desculpa para impor violência”, mas vai manter os protestos até que o governo atenda a uma lista de 10 demandas –como, por exemplo, regulação do preço de produtos agrícolas e a renegociação de dívidas bancárias.







Os filhos do príncipe Charles e da princesa Diana, Harry e William, quase não têm relação um com o outro, amigos próximos aos dois disseram ao jornal britânico Daily Mail que a relação entre os dois chegou ao "fundo do poço".

Segundo amigos próximos de William, ele estaria de luto pelo colapso de seu relacionamento com seu irmão Harry. "William alterna entre lamentar o que perdeu e se sentir muito, muito irritado com o que seu irmão fez", disse uma fonte ao Daily Mail.

As pessoas ouvidas pelo jornal acreditam que os dois têm poucas chances de voltarem a ser próximos recentemente. William acredita, segundo a fonte, que Harry "desrespeitou a rainha e sua família".

"Ele realmente ama Harry e sente que perdeu a única pessoa, além de sua esposa, que entendia essa vida estranha deles. Mas ele acredita que há coisas que você simplesmente não faz. E Harry ultrapassou 100 por cento essa linha."

O jornal britânico questionou se os amigos enxergam os dois juntos novamente. Um deles disse que a mudança deve partir de Harry: “Essa é uma pergunta difícil de responder. A verdade é que eles precisam encontrar algum terreno comum novamente em algum momento. Mas William também tem muitos princípios e acredita que Harry passou dos limites."

Outros membros do círculo de William dizem que ele continua 'protetor' de seu irmão mais novo e "manterá a porta aberta para ele para sempre".







O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 79 anos, caiu de bicicleta neste sábado (18.jun.2022) enquanto pedalava perto de sua casa de praia no Estado de Delaware. A repórteres que estavam no local, o norte-americano disse não ter se machucado: “Estou bem”. Agentes do Serviço Secreto ajudaram o mandatário a se levantar.

ASSISTA



Biden usava um capacete de proteção no momento da queda. Disse que se desequilibrou quando prendeu o pé no pneu da bicicleta. Estava acompanhado da primeira-dama, Jill Biden. Segundo o jornal Washington Post, não foi necessário atendimento médico. O presidente norte-americano estava passando o fim de semana em Delaware. Comemorou 45 anos de casamento na 6ª feira (17.jun).








O Ministério da Saúde confirmou nesta 6ª feira (17.jun.2022) um novo caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente é um homem, de 34 anos, do Rio Grande do Sul que viajou para a Europa.

A amostra foi analisada e confirmada pelo Instituto Adolf Lutz, em São Paulo. O infectado está em isolamento domiciliar e apresenta quadro clínico estável, sem complicações. Está sendo monitorado pela Secretaria de Saúde do Estado.

Segundo o governo, medidas de controle e rastreamento de contato foram adotadas com o apoio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O Brasil tem 7 casos confirmados da doença. Se dividem nos seguintes Estados:

São Paulo: 4;
Rio Grande do Sul: 2;
Rio de Janeiro: 1.

Outros 9 pacientes possivelmente infectados com o vírus estão isolados em investigação. O Ministério da Saúde não informou em quais Estados se dividem essas suspeitas.

O mundo enfrenta desde maio o maior surto do vírus fora da África. Já são mais de 1.500 infectados em outros continentes.







O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) confirmou nesta 6ª feira (17.jun.2022) 72 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 668.916 vítimas da doença no Brasil desde o início da pandemia.

Foram registrados 28.672 novos casos de covid-19 no mesmo período. No total, o país soma 31.673.375 diagnósticos confirmados.

Segundo o Conass, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Roraima e Tocantins não atualizaram os dados.




MÉDIA DE MORTES E CASOS

Para explicar a situação da pandemia, o Poder360 usa como métrica a média de 7 dias. O indicador mostra que a média de mortes no Brasil é de 137. A curva apresenta tendência de alta com variação de 47% em relação a duas semanas atrás.



Considera-se que há tendência de alta quando a variação da curva na comparação com 14 dias antes é superior a 15%. O movimento é de queda quando a diferença é inferior a -15%. Há estabilidade quando a oscilação fica na faixa de 15% a -15%.

A média móvel de casos indica 36.576 registros por dia. Os dados mostram tendência de alta com variação de 18% em relação a duas semanas antes.




Leia aqui como e de onde o Poder360 obtém dados sobre o coronavírus. Os registros diários de mortes não se referem às datas das mortes, mas ao dia em que o óbito foi informado ao Ministério da Saúde.







Este é o maior número desde quando a contagem da Serasa Experian começou, em 2016
Em abril, cerca de 66.132.670 estavam com o “nome sujo” na Serasa Experian. Esse é o maior número informado desde 2016.

No começo desse ano, aproximadamente 2 milhões de brasileiros se tornaram inadimplentes. A dívida era de R$ 271,6 bilhões.

O perfil das dívidas, os segmentos de Bancos e Cartões tem a maior porcentagem com 28,1%, já as contas básicas como água, luz e gás são de  22,9%.







A PF (Polícia Federal) confirmou neste sábado (18.jun.2022) que parte dos restos mortais encontrados no Vale do Javari, no Amazonas, e levados a Brasília para perícia são do indigenista Bruno Pereira. 
O material passou por análise no Instituto Nacional de Criminalística. Segundo o comunicado, a identificação foi feita com base no exame dos dentes de Bruno. Na 6ª feira (17.jun), a corporação confirmou que outra parte dos restos mortais em análise pertence ao jornalista britânico Dom Phillips.

A corporação também anuncia no documento que Bruno foi morto por 3 tiros que atingiram a cabeça e o tórax do indigenista. Já Phillips foi baleado uma vez, no tórax. Semanas antes de se deslocar à região do Vale do Javari, onde desapareceu, Bruno disse que ir ao local era “difícil”, “cansativo” e “perigoso”. Afirmou também que Jair Bolsonaro (PL) “não demarcou um centímetro como ele prometeu” e que o governo do presidente é a “administração do caos”.

A declaração foi dada pelo indigenista à Folha de S. Paulo em 22 de abril. Bruno foi procurado pelo jornal para falar sobre os riscos que correm atualmente os indígenas isolados, sua área de atuação. Três suspeitos estão presos pelo crime. A Polícia Federal deteu o 3º suspeito neste sábado (18.jun), depois que Jefferson da Silva Lima, conhecido como “Pelado da Dinha”, se entregou na delegacia de Atalaia do Norte.

Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo Oliveira da Costa também estão presos. Amarildo confessou ter ajudado a ocultar os corpos, mas disse que não foi o responsável por atirar contra Dom e Bruno. O jornalista e o indigenista estavam juntos quando desapareceram em 5 de junho no Vale do Javari, região próxima à fronteira com o Peru. Sobre o assassinato dos 2, a PF disse não haver indícios de um mandante ou o envolvimento de organizações criminosas na morte da dupla. As investigações apontam para possível participação de mais pessoas no assassinato.

Há indícios de que os corpos das vítimas foram esquartejados e enterrados. A motivação do crime ainda é incerta, mas a polícia apura se há relação com a atividade de pesca ilegal e tráfico de drogas na região. A Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) divulgou nota dizendo não concordar com a conclusão da PF de que não houve mandante. Segundo a organização, teriam sido enviados ao Ministério Público, à Polícia Federal e à Funai documentos com detalhes da organização criminosa que atuaria na região. Dom e Bruno teriam entrado na mira dos criminosos recebendo bilhetes anônimos com ameaças de morte.










O novo reajuste no preço dos combustíveis anunciado nesta sexta-feira (17) pela Petrobras encurralou o governo e a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que vê no avanço da inflação o principal obstáculo para o seu projeto de reeleição em outubro.

Pouco depois do anúncio da companhia, Bolsonaro e aliados dispararam ameaças de retaliação contra a empresa, seu presidente, José Mauro Ferreira Coelho, e os demais executivos --entre elas a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigá-los.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse à Folha que "vai para o pau" para "rever tudo de preços" de combustíveis. A política de preços da companhia, alinhada ao mercado internacional, é um alvo constante de críticas da ala política.

Também viraram instrumentos de pressão uma possível taxação de lucros extraordinários das empresas de petróleo e eventuais sanções do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à Petrobras em caso de comprovado abuso de poder dominante. A companhia detém a maior fatia do mercado de refino de combustíveis.

De acordo com aliados, a revolta de integrantes do Planalto e de congressistas alinhados ao governo se deve ao fato de o reajuste ofuscar os efeitos esperados com a aprovação, pelo Congresso, de um teto para o ICMS, imposto estadual, sobre combustíveis.

O projeto deve ser sancionado até a próxima segunda-feira (20), e os primeiros resultados nas bombas eram esperados pela classe política para a próxima semana. Agora, porém, o alívio deve ser anulado pela decisão da Petrobras.

A previsão de Dietmar Schupp, consultor especialista em tributação, era que o teto do ICMS levasse a uma redução média do valor da gasolina de R$ 0,657 por litro. Já o impacto sobre o diesel seria quase nulo, uma vez que muitos estados cobram alíquotas menores sobre esse combustível.

Um impacto maior, de até R$ 0,76 no litro do diesel e R$ 1,65 na gasolina, era projetado com o pacote mais amplo, que inclui o corte de tributos federais sobre gasolina e etanol (aprovado no mesmo projeto) e uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para repassar até R$ 29,6 bilhões aos estados em troca de eles zerarem alíquotas de ICMS sobre diesel e gás.

Integrantes da campanha do presidente sempre viram o aumento nos combustíveis como o maior empecilho para a chapa encabeçada por Bolsonaro.

Um deles chegou a dizer reservadamente que um reajuste durante o período eleitoral seria "fatal" para as ambições do chefe do Executivo. Bolsonaro está em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O novo reajuste nas bombas também joga lenha na fogueira da inflação, que atingiu o pico de 12,13% em 12 meses até abril e dava mostras de desaceleração em maio, com alta acumulada de 11,73%.

Com uma logística dependente do transporte rodoviário de cargas, a alta do diesel acaba respingando nos preços de outros produtos, como alimentos, e pressiona os custos dos caminhoneiros. A categoria integra a base de apoio do presidente, mas mesmo assim é constantemente monitorada pelo Planalto devido aos riscos de greve.

Assessores no governo dizem que a situação atual ainda é muito diferente de 2018, quando os caminhoneiros pararam o país devido a aumentos nos preços de combustíveis. Entretanto, admitem que o novo aumento é "péssimo" e pode resultar em aumento de mais de R$ 1 por litro de diesel.

Desde a noite de quinta (16), Bolsonaro, Lira e os ministros Paulo Guedes (Economia), Adolfo Sachsida (Minas e Energia) e Ciro Nogueira (Casa Civil) vinham conversando entre si com a certeza de que haveria um reajuste.

Diante da iminência do anúncio, Lira chegou a ligar para o presidente da Petrobras ainda na quinta para tentar reverter a decisão.

"Eu liguei para Zé Mauro [presidente da Petrobras] ontem [quinta, 16]. Pedi para ele não dar aumento, [disse]: 'você está trabalhando contra, o que se espera da Petrobras é outra coisa'; e falei que ia fazer um trabalho para demitir ele, vou propor com o governo para taxar o lucro da Petrobras. Ele [respondeu]: 'não é bem assim, é o conselho [de administração], não estou postergando a minha saída'", disse Lira.

O presidente da Câmara também afirmou que José Mauro "está sacaneando" e que um aumento do tipo "é um absurdo".

Na visão de Bolsonaro e aliados, o aumento foi aprovado porque o presidente da Petrobras e outros executivos da empresa já foram demitidos publicamente em maio (após um primeiro reajuste nos preços do diesel), ainda que permaneçam temporariamente nos cargos.

O ministro Adolfo Sachsida encaminhou a indicação de Caio Paes de Andrade, atual secretário especial no Ministério da Economia, para presidir a companhia. Outros nomes do governo foram indicados para compor o conselho de administração.

A efetivação da troca, porém, ainda depende da análise da conformidade dos currículos em relação às regras da empresa e da convocação de uma assembleia de acionistas --trâmite que ainda pode levar mais de um mês.

O governo já pressionou José Mauro a renunciar ao posto, o que abriria caminho a uma troca mais acelerada no comando da empresa, mas ele tem resistido. A investida ganhou novo reforço nesta sexta, com Lira reivindicando publicamente que o atual presidente da Petrobras renuncie ao cargo.

Em entrevista a uma emissora do Rio Grande do Norte nesta sexta, Bolsonaro acusou José Mauro de boicotar Sachsida e elencou os instrumentos de pressão a serem usados pelo governo contra o atual comando da empresa.

"Conversei agora há pouco com o Arthur Lira, ele está neste momento reunido com líderes partidários. A ideia nossa é propor uma CPI para investigarmos o presidente da Petrobras, os seus diretores e também o conselho administrativo e fiscal", declarou.

Uma CPI tem o poder de determinar a realização de diligências, tomada de depoimentos, requisição de informações de órgãos públicos e até mesmo a quebra de sigilos telefônico, bancário, fiscal e telemático de investigados.

Bolsonaro também deixou claro que a substituição de José Mauro tem por objetivo segurar os preços. "Na troca, a gente pode colocar gente competente lá dentro [da Petrobras] para poder entender o fim social da empresa e não conceder esse reajuste, que destrói a economia brasileira e leva inflação para toda a população", afirmou na entrevista.

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, também voltou a colocar pressão sobre a Petrobras e sinalizou que a empresa pode sofrer sanções por causa da alta de preços.

À Folha, Cordeiro disse que "a Petrobras não parece muito preocupada com sua imagem". Segundo ele, que é ligado a Ciro Nogueira, existe concentração de mercado no setor e isso pode levar o Cade a coibir "abuso de posição dominante".

"O Cade, no cumprimento de sua missão institucional, não se furtará em coibir qualquer abuso de posição dominante. Já temos um inquérito administrativo aberto e em estágio avançado", disse.

A Petrobras também pode sentir a pressão pela via financeira, com a proposta de aumento da taxação do lucro da companhia sobre a mesa. Hoje, a empresa paga uma alíquota de 9% de CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Lira chegou a sugerir dobrar a cobrança, e técnicos do governo já foram mobilizados para discutir o tema.








Comentários

Postagens mais visitadas