GIRO DE NOTÍCIAS















O Reino Unido anunciou nesta terça-feira (17) algumas medidas para tentar combater a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Entre algumas delas, o governo britânico anunciou um pacote financeiro de 330 bilhões de libras para a emergência da Covid-19. De acordo com o primeiro-ministro Boris Johnson, a medida é um auxílio a ser desbloqueado "com um profundo senso de urgência" e destinado "a famílias e negócios".

"Estamos determinados a travar essa batalha. sabemos que venceremos", declarou Johnson durante a coletiva de imprensa desta terça.

O Ministério das Relações Exteriores também recomendou que todos os cidadãos britânicos evitem viajar para o exterior. A indicação é válida por um mês, mas poderá ser prorrogada, afirmou o ministro Dominic Raab.

O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, por sua vez, declarou que as igrejas britânicas estão suspendendo suas atividades "até novo aviso".





Já a rainha Elizabeth II, de 93 anos de idade, decidiu deixar o Palácio de Buckingham por conta do novo coronavírus. A partir de agora, a residência oficial da família real é o Castelo de Windsor.

De acordo com o último balanço da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido possui 1.960 casos confirmados da Covid-19 e registra 56 mortes.















A China anunciou na manhã de quarta-feira uma retaliação às restrições impostas pelos Estados Unidos aos jornalistas chineses, com ações que incluem a suspensão de credenciais de imprensa de correspondentes americanos de jornais como The New York Times, Wall Street Journal e Washington Post. 




A medida escala uma disputa entre China e Estados Unidos sobre jornalistas estrangeiros. O governo norte-americano cortou neste mês o número de cidadãos chineses com permissões para trabalhar em redações norte-americanas de veículos de imprensa estatais chineses. 

Em nota publicada nas primeiras horas de quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que cidadãos norte-americanos que trabalham como jornalistas para três organizações e cujas credenciais de imprensa expiram no final do ano devem devolver as credenciais e não serão mais autorizados a trabalhar na China continental, em Hong Kong e em Macau. 

Não ficou imediatamente claro quantos jornalistas seriam afetados pela medida.

A China também disse que "no espírito da reciprocidade", as filiais chinesas da Voice of America, New York Times, Wall Street Journal, Washington Post e da revista Time precisam "declarar de maneira escrita informações sobre suas equipes, finanças, operações e imóveis na China". 












O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (17) que lançará um plano de estímulo econômico de cerca de US$ 850 bilhões para tentar aliviar o impacto da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no país.

Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, ele está conversando com os líderes do Congresso para tentar articular um plano para enviar dinheiro aos norte-americanos. O chefe de Estado do país afirmou que alguns cidadãos afetados pela crise poderão receber até US$ 1.000. (quase R$ 5.000).


Mnuchin afirmou que pretende já começar a enviar os cheques de ajuda em duas semanas. O político prometeu que esse será "um plano de recuperação econômica muito importante".

"Vamos vencer e acho que vamos vencer mais rápido do que as pessoas pensam, espero", disse Trump durante a coletiva de imprensa.

Após o anúncio do governo norte-americano do seu plano de apoio econômico, os índices da Wall Street subiram, após os mercados registrarem perdas históricas nesta segunda-feira (16).

Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos possuem pouco mais de 5,7 mil casos confirmados da doença e registrou 94 mortes por coronavírus.











A Defesa Civil da Itália anunciou nesta terça-feira (17) que o número de mortos em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) subiu para 2.503, um aumento de 345 vítimas em 24 horas.

De acordo com o chefe da Proteção Civil da Itália, Angelo Borrelli, a quantidade de pessoas contaminadas aumentou mais 2.989, totalizando 26.062 casos ativos de infecções.


Além disso, as autoridades do país revelaram que o aumento de número de mortes foi menor do que o registrado na segunda-feira (16) (349 contra 345).

Até o momento, 2.941 indivíduos conseguiram se recuperar da doença, 192 a mais do que ontem (16). Enquanto isso, há 2.060 pacientes internados em terapia intensiva, sendo 879 destes na região da Lombardia, no norte do país.





A região mais atingida segue sendo a Lombardia, que soma no total 16.220 casos e 1.640 mortos.

Atrás da Lombardia, principal polo financeiro e industrial da Itália, está a Emilia-Romagna, com 3.931 casos confirmados. Ela é seguida por Vêneto (2.704), Piemonte (1.897), Marcas (1.371), Toscana (1.053), Ligúria (778), Trentino Alto-Ádige (676), Lazio (607), Campânia (460), Friuli Veneza Giulia (394), Puglia (340), Sicília (237), Abruzzo (229), Umbria (197), Vale de Aosta (136), Sardenha (117), Calábria (114), Molise (25) e Basilicata (20).










O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (17) o fechamento parcial da fronteira do Brasil com a Venezuela, em Roraima.

Ao conceder uma entrevista à imprensa na portaria do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, Bolsonaro informou que a medida será publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta (18) e irá prever que o tráfego de mercadorias continuará liberado.

"Eu não quero criticar nenhum governador, alguns estão tomando medidas positivas, outros, no meu entender, estão se excedendo. Publica no 'Diário Oficial da União' de amanhã a questão de fechar em especial a fronteira da Venezuela, que é a mais sensível. Agora, alguns acham que a palavra 'fechar fronteira' é uma palavra mágica. Se a gente tivesse poder de fechar a fronteira como muitos pensam, não teria entrada de arma nem de droga no Brasil. Temos 17 mil quilômetros de fronteira", afirmou o presidente.

"Não é um fechamento total. O tráfego de mercadorias vai continuar acontecendo. Porque separa Roraima. Se você fecha o tráfego com a Venezuela, a economia de Roraima desanca. A mesma coisa a Venezuela em parte também tem esse tráfego de mercadorias conosco. Não tem como tomar medidas radicais. Não vai dar certo", acrescentou Bolsonaro.

Ainda na entrevista, o presidente reafirmou o que tem dito, que não se pode ter "histeria" em razão da pandemia do novo coronavírus.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus se espalhou por diversos continentes. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 290 casos confirmados e 8.819 suspeitos.

"Não pode ter histeria, é isso o que sempre preguei. Se for para a histeria, fica todo mundo maluco. As consequências serão as piores possíveis. Em alguns países já têm saques acontecendo, isso pode vir para o Brasil. Pode ter aproveitamento político disso, mas a gente não quer pensar nisso daí, mas tem que ter calma. Vai passar. Desculpa aqui. É como uma gravidez, um dia vai nascer a criança. O vírus ia chegar aqui um dia e acabou chegando", declarou Bolsonaro.












O estado de São Paulo registrou o primeiro caso no Brasil de morte de pessoa infectada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), segundo informou o governo estadual nesta terça-feira (17).

A vítima é um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular da capital paulista. Ele morava na cidade de São Paulo e tinha histórico de diabetes e hipertensão, além de hiperplasia prostática — um aumento benigno da próstata que não é uma doença, mas uma condição comum em homens mais velhos e que pode causar infecções urinárias.

Segundo o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência para o coronavírus no estado de São Paulo, a vítima teve os primeiros sintomas da doença no dia 10 de março, sendo internada quatro dias depois, dia 14, e falecendo às 16h03 desta segunda-feira (16).

“Infelizmente o ocorrido foi o primeiro óbito aqui. Um homem morador de São Paulo internado num hospital privado e o diagnóstico de coronavírus foi feito também por um laboratório privado. Ele veio a óbito ontem 16h03 e não tem histórico. Fomos informados oficialmente hoje às 10h. Existem quatro outros óbitos neste mesmo serviço particular que estão sendo investigados. Assim que tivermos informações sendo ou não coronavírus vamos informá-los”, afirmou David Uip.

O secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, informou que o homem não tinha histórico de viagens ao exterior e está sendo tratado como caso de transmissão comunitária do vírus.

"Temos que repensar cada vez mais as medidas de prevenção, principalmente por se tratar de um óbito comunitário", declarou o secretário.

Nesta manhã, no momento em que a morte foi anunciada pelo governo de São Paulo, havia 314 casos da doença causada pelo vírus em todo o Brasil, confirmados pelas secretarias de Saúde dos estados. Boletim do Ministério da Saúde desta segunda-feira (11) confirmava 234 casos.

A Secretária Estadual de Saúde afirma que 164 casos da doença em São Paulo já foram confirmados até esta terça-feira (17). Pelo menos 156 pacientes infectados pelo Covid-19 estão na capital paulista e os demais em oito municípios da Grande São Paulo.












O boletim divulgado na noite desta terça-feira (17) aponta que Pernambuco tem 19 casos de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, um a mais do que a lista de segunda (16). O governo também informou que foi detectada a primeira transmissão comunitária, quando não é possível estabelecer de onde partiu o contágio.

O governo de Pernambuco também anunciou, nesta terça, um decreto que proíbe eventos com mais de 50 pessoas, para tentar evitar o contágio pelo novo coronavírus. Também foi determinado o fechamento de museus, cinemas, academias e equipamentos culturais.

Outra decisão divulgada, durante coletiva, no Palácio do Campo das princesas, sede do governo estadual, é o fechamento do aeroporto de Fernando de Noronha, a partir de 21 de março, para turistas. Na ilha, já está proibido entrar na área do parque nacional.

De acordo com o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, o caso configurado de transmissão comunitária é de uma mulher de 63 anos, moradora do Recife. Ao todo, há 357 notificações para a doença Covid-19.

Ainda segundo André Longo, há 250 casos ainda sendo investigados, 85 descartados e outros três prováveis, de pessoas que tiveram contato com pessoas que tiveram confirmação para a Covid-19. Do total de ocorrências notificadas, 223 são de mulheres e 134, homens.

“Um dos casos investigados é de uma pessoa em Fernando de Noronha. Por causa disso, a autoridade sanitária estadual está recomendando o fechamento do aeroporto local a partir do dia 21”, afirmou Longo.





De acordo com o administrador de Fernando de Noronha, Guilherme Rocha, a partir do dia 21, foi planejado um fluxo semanal de voos para a ilha, reservado a moradores e servidores estaduais, municipais e federais que trabalham no local.

“Iniciamos conversas com as duas companhias aéreas que operam na ilha e a Azul garantiu um voo semanal para moradores e servidores. Os turistas que estão na ilha precisam, antes disso, contactar suas companhias para organizar sua saída”, afirmou.

Outra medida anunciada pelo governo federal é que os passageiros e tripulação vindos de países em que houve casos da Covid-19 e desembarcarem no Aeroporto do Recife deverão, se submeter a isolamento social domiciliar por, no mínimo, sete dias, mesmo que não apresentem qualquer sintoma relacionado à doença.

“O descumprimento pode ter pena de ser comunicado à autoridade policial. O próprio Código Penal caracteriza casos desse tipo como crime contra a saúde pública. O estado vai fiscalizar, a partir de uma lista de quem desembarcar aqui, que receberemos periodicamente”, afirmou o procurador-geral do Estado, Ernani Medicis.












O major da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que é acusado de quebrar um cassetete na cabeça do universitário Mateus Ferreira da Silva durante um protesto em Goiânia, foi flagrado na direção de um Jeep Renegade com registro de roubo e placa clonada, na BR-414, em Corumbá, região central de Goiás.

A advogada de defesa do major, Rosângela Magalhães, disse que o militar é vítima desta situação e desconhecia os registros de roubo e placa clonada do carro. A Polícia Militar de Goiás informou, por meio de nota, que o major foi conduzido "por estar conduzindo um veículo adulterado, produto de furto. O policial alegou ter comprado de terceiros e não ter conhecimento da procedência ilícita do veículo".

Policiais militares realizaram a abordagem do carro no sábado (14), junto com uma equipe da Polícia Rodoviária Federal. Em depoimento na Central de Flagrantes de Anápolis, onde o caso foi registrado, o militar alegou que "desconhecia essa ocorrência e que, após uma vistoria mais detalhada no veículo, constatou-se que ele tinha indícios de adulteração na numeração do chassi e foi possível chegar à placa original, tratando-se o mesmo de um veículo furtado/roubado".

Conforme o registro policial, o major declarou "estar com o carro de boa-fé, que ele foi envolvido em uma negociação de uma caminhonete Dodge/Ram e estava apenas como garantia de pagamento do restante da dívida". Após o depoimento, ele foi liberado.

O delegado de Corumbá, Rodrigo Luiz Jayme, disse que o carro está apreendido para exames de perícia, que ajudarão posteriormente na conclusão do inquérito policial.

“Nós vamos instaurar o inquérito policial na delegacia de Abadiânia e vamos encaminhar o veículo para a perícia de identificação de chassis. Consta na ocorrência que é um veículo clonado e adulterado. Tão logo recebermos os trabalhos da perícia, vamos colher os depoimentos necessários, elucidar o caso e encaminhar ao Judiciário”, explicou o delegado.












Um homem que não teve identidade revelada foi capturado pela polícia após deixar imóvel onde seguia em isolamento por coronavírus. O caso ocorreu na madrugada desta terça-feira (17) em Trancoso, distrito de Porto Seguro, conforme informou a Polícia Militar.

De acordo com a policiais militares do 8º Batalhão, eles foram acionados com a denúncia de que um homem com coronavírus e que estava isolado em uma residência de Trancoso tinha deixado o confinamento sem autorização da Vigilância Sanitária. A cidade baiana possui três casos confirmados da doença.

O homem saiu do isolamento dirigindo um carro sem destino definido. A PM disse que a guarnição interceptou o veículo, na BA-001, próximo a Arraial D'Ajuda, a cerca de 28 km de Trancoso.

O homem foi detido e conduzido ao local onde se encontrava isolado, informou a PM. Durante a diligência, os policiais militares tomaram todas as medidas necessárias e recomendadas para evitar um eventual contágio, inclusive, utilizando se de luvas, máscaras de proteção, sem contato físico, nem aproximação do suspeito de contaminação.

O advogado e doutor em direito penal Leandro Vargas explica que o homem não poderia ter fugido, e que é crime desrespeitar o isolamento e a quarentena.

"É crime. Ele tem previsão no artigo 132 do Código Penal, que se trata de expor a vida ou saúde de outra pessoa a perigo direto e iminente. E ele traz uma pena de detenção de três meses a um ano", explicou.

O advogado alertou que o homem poderia ter tornado a situação mais grave em caso de contágio. "O simples fato de sair já está cometendo o crime, mesmo que não tenha infectado ninguém. Em caso de contágio, e caso a pessoa infectada morra, o homem [que fugiu] pode até responder por homicídio ou tentativa de homicídio, porque ele assumiu o risco da situação ao saber que estava doente e ainda assim se expôs", explicou.

Leandro explica que o interesse social prevalece sobre o interesse individual particular, em situações como a de pandemia e o poder público tem de impor regras, por isso, o homem pôde ser detido.

"O poder público não está violando o direito de ir e vir. Em situações como essas, que são situações atípicas de pandemia, o interesse coletivo tem que prevalecer", disse.











Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais apontou o registro de quase cinco mil novos casos prováveis de dengue na última semana - o total chegou a 30.729. O número de óbitos aumentou de um para dois casos confirmados, nos município de Medina e de Carneirinho, e 17 óbitos permanecem em investigação.

Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados em 2020, até o momento, 2.776 casos notificados. Em 2019, foi confirmado um óbito por chikungunya do município de Patos de Minas, e existe um óbito em investigação. Já em relação à Zika, em 2020 foram registrados 206 casos prováveis, sendo 19 em gestantes.

O último boletim havia sido divulgado na terça-feira da semana passada (10), quando foi informado o número de 25.877 casos prováveis.


No mês de janeiro foram registrados 9.798 novos casos. Em fevereiro, outros 16.476 novos registros. Neste mês de março já são 4.452 novos casos. Minas Gerais vivenciou quatro grandes epidemias em 2010, 2013, 2016 e 2019.

A Coordenação do Programa Estadual de Controle das Doenças Transmitidas pelo Aedes (CDTA), inicia neste mês de março de 2020 uma parceria com a Defesa Civil do Estado de Minas Gerais. O objetivo desta parceria é utilizar mais uma estratégia para informar a população, quanto a incidência das Arboviroses - que são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre chikungunya e febre amarela - em regiões que estão em alerta no estado. A recomendação é que, a partir do alerta emitido pela Defesa Civil, a população e os profissionais de saúde reforcem as ações de prevenção e controle das Arboviroses.

O cadastro é gratuito e realizado a partir do envio de uma mensagem enviando o CEP da pessoa para o número 40199.












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